Inteligência emocional (IE): você já ouviu falar? Ela se tornou uma habilidade muito valorizada no ambiente de trabalho, e cada vez mais empresas estão buscando funcionários que a possuam. Mas o que é IE e como aplicá-la no trabalho?
Neste artigo, vamos explorar o conceito de IE, discutir sua importância no ambiente de trabalho e fornecer 06 (seis) formas práticas para aplicá-la no seu dia a dia profissional.
O que é inteligência emocional?
De acordo com Daniel Goleman, no curso gratuito da PUCRS “Jornada da Inteligência Profissional” e um dos principais autores de referência do mundo, inteligência emocional é a habilidade de reconhecer e gerenciar suas próprias emoções e as emoções dos outros. É a capacidade de entender como suas emoções afetam seu comportamento e como elas podem influenciar as emoções de outras pessoas.
Desse modo, a IE é composta por quatro elementos-chave: autoconsciência, autogestão, consciência social e gestão de relacionamentos. Sobretudo, cada um desses elementos é importante para desenvolver uma IE forte e saudável.
A seguir, apresentamos seis maneiras práticas para aplicar a IE no ambiente corporativo e se preparar para o futuro do trabalho:
1 – Compreensão de um modelo
No ambiente de trabalho, é comum enfrentarmos desafios complexos que envolvem questões emocionais, como conflitos com colegas, pressão por resultados e incertezas no mercado. Assim, a utilização de modelos pode ser uma forma eficiente de compreender questões complexas de forma sistematizada, como é o caso do comportamento de equipes, colegas e organizações.
Entre os modelos mais conhecidos na atualidade, destaca-se o modelo de inteligência emocional proposto por Daniel Goleman. Assim sendo, este modelo permite identificar perfis e capacidades de cada pessoa no aspecto emocional, e seu domínio é essencial para aplicar a inteligência emocional no ambiente de trabalho.
Modelo Básico de Inteligência Emocional
- Autoconsciência = Base da inteligência emocional, é a compreensão das próprias emoções.
- Autogerenciamento = Para ter autogerenciamento é essencial possuir autoconsciência, ou seja, a habilidade de gerenciar de forma eficaz as próprias emoções.
- Consciência social = A habilidade de empatia, relacionada à autoconsciência, é o núcleo da consciência social, que consiste em compreender as emoções dos outros.
- Gestão de Relacionamentos = Usar nossa compreensão emocional para lidar com outros e construir relações.
Portanto, compreender a inteligência emocional de forma sistemática, através de um modelo, é importante para ter uma ferramenta aplicável em situações diversas.
2 – Analisar o mercado
Ao analisar as demandas do mercado, desenvolva suas habilidades para obter melhores oportunidades, já que as empresas reconhecem e valorizam os profissionais com soft skills.
Ainda conforme Goleman, competências são qualidades que as próprias empresas identificam como o que distingue da média os seus principais líderes e seus melhores funcionários.
- Competências mínimas = são as habilidades que todos precisam para conseguir o emprego.
- Competências distintas = são o que vemos nos excepcionais funcionários nesse trabalho.
Então, desenvolva sua inteligência emocional para atender às exigências do mercado e aumentar suas chances de sucesso.
3 – Construir relações
Além disso, pessoas com postura profissional diferenciada usam a inteligência emocional para apoiar objetivos organizacionais e de equipe, construindo relações positivas que promovem o crescimento pessoal e da organização.
4 – Aproveitar os melhores dias
Todo profissional possui dias de pico de performance: momentos em que as diversas variáveis que impactam na vida do indivíduo estão alinhadas e geram um bom desempenho.
Sendo assim, aproveite os dias de alto desempenho, quando as variáveis estão alinhadas, para construir relações e ser mais produtivo.
A inteligência emocional aumenta a frequência desses dias e ajuda a lidar com os dias ruins, mantendo a calma.
5 – Tomada de Decisão
Estar ciente do papel da inteligência emocional no processo de decisão e cuidar para que as decisões sejam realizadas em momento de consciência e não de confusão emocional.
Com certeza, suas decisões tendem a ficar melhores e mais certeiras se a inteligência emocional estiver envolvida no processo.
6 – Mentalidade de desenvolvimento
Adquirir a capacidade de inteligência emocional e maturidade, que abrange a disposição de estar em constante evolução e aprendizado, considerando a si mesmo e aos outros como indivíduos com potencial de melhoria, e encarando cada situação como uma oportunidade para crescer.
Só para exemplificar, de acordo com o autor e pesquisador Daniel Goleman, a IE é responsável por cerca de 67% das habilidades necessárias para ser um líder eficaz. Isso significa que, se você deseja avançar em sua carreira e se tornar um líder forte, precisa desenvolver sua IE.
Inteligência emocional: conclusão
Enfim, a inteligência emocional no trabalho melhora a comunicação, colaboração e desempenho. Desenvolver autoconhecimento, autocontrole, empatia, habilidade social e motivação ajuda a se tornar um líder e colaborador valioso. Praticar a autoconsciência e o autocontrole emocional é um bom começo. 😉
Antes de encerrar esse post, convidamos você para:
- Aprofundar seus conhecimentos em Inteligência Emocional, com Daniel Goleman
- Ler o artigo Comunicação não violenta: 03 livros para aprender a se relacionar melhor
Em suma, se você gostou deste artigo, conte-nos aqui nos comentários, siga nossas redes sociais e compartilhe com seus amigos esse post! 😊